terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Esportes a motor sentem mais efeitos da crise

A crise econômica mundial tem afetado diversos setores, mas um dos principais é exatamente o automobilístico, como prova, aliás, de que é um setor que movimenta consideravelmente a economia em qualquer parte do planeta.

A Honda já tinha decidido se afastar da Fórmula 1. A decisão ocorreu na semana passada e envolve a venda da equipe. Caso não consiga êxito na negociação (o que é bastante provável em tempos de crise), a categoria terá uma equipe a menos. A cada ano, a Honda investia cerca de 300 milhões de libras, aproximadamente 1 bilhão e 100 milhões de reais.

Na Fórmula 1, as equipes tentam também reduzir os seus custos em 30% para o próximo ano e a estratégia para isso é provocar algumas mudanças em cada uma das etapas da modalidade. Será limitado o número de pessoas que vão trabalhar nas equipes em cada etapa, além do número de motores utilizados por cada equipe - 20 no total, sendo 8 para cada piloto e 4 somente para testes. As medidas não devem interferir no nível de competitividade da categoria, segundo Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo. Alguém até pode dizer que estas mudanças já estavam previstas, independente de qualquer crise financeira, mas com certeza a economia mundial apressou a implementação das mesmas.

Por fim, a crise fez uma nova vítima. A Suzuki emitiu um comunicado na manhã desta segunda-feira no Japão, se afastando do Campeonato Mundial de Rally (WRC). A equipe começou a participar de todas as etapas do Mundial ainda em 2008, mas não resistiu à queda nas vendas do setor automobilístico e se afasta da categoria em 2009. No comunicado, a Suzuki agradece aos patrocinadores e fãs no mundo inteiro.


FONTE: WWW.UOL.COM.BR

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