terça-feira, 5 de maio de 2009

Madri-2016 confessa ter enviado jornalista ao Rio, mas nega espionagem

Diretor de comunicação do comitê espanhol considera 'prática comum'
O comitê responsável pela candidatura de Madri aos Jogos Olímpicos de 2016 admitiu que enviou um jornalista ao Rio de Janeiro, mas negou que o objetivo tenha sido o de espionar os projetos da cidade carioca durante a visita dos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), na última semana.
O Comitê do Rio alega que os espanhóis enviaram um espião. O suposto ‘agente secreto’ se trata do jornalista britânico Simon Walsh. Inscrito como freelancer de uma agência internacional, ele também trabalha na agência de notícias da campanha madrilena. Por isso, teve sua credencial cassada e não pôde participar da última entrevista coletiva na capital fluminense.
- Nós não estávamos espionando, não estávamos tentando desvendar segredos – disse o diretor de comunicação da campanha espanhola, Malcolm Munro, em entrevista às agências de notícias AP.
Quando perguntado sobre a possibilidade de ser denunciado pelo comitê Rio-2016, que levaria o caso ao COI solicitando a exclusão da capital espanhola, Munro afirmou que “o caso tomou proporções exageradas” e que se trata de uma “prática comum" coletar informações.
Na última segunda-feira, os comissários do COI desembarcaram na capital espanhola para realizar a última sabatina das cidades candidatas aos Jogos de 2016. A entidade anunciará a decisão final sobre qual será a sede escolhida para os Jogos de 2016 no dia 2 de outubro, em Copenhague, capital da Dinamarca

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