Vice de marketing do Vasco fala sobre Habib's, Guaraviton e Ale

Já que o post abaixo fala sobre a negociação do Vasco com rede de lanchonete Habib's, sobre a publicidade na manga da camisa do clube, achei interessante, os leitores do Publicidade Esportiva saberem como anda os contratos de patrocínio do Vasco com os seus anunciantes.

A informação é do site NetVasco. A reportagem são as declarações do vice de marketing do Vasco Fábio Fernandes ao programa Juca Kfouri, Entrevista, da ESPN:

CONTRATO COM O HABIB'S

"Eu vou te pedir licença para não entrar nesse assunto especificamente, porque, no final das contas, é um parceiro que está lá conosco, e que acho que terá boa vontade. A gente está iniciando conversas para reformular isso. Ele haverá de ter a sensibilidade e entender que isso não é uma situação nem próxima de aceitável."

HABIB'S X GUARAVITON

"É interessante, porque os detratores - ainda há alguns - veem um patrocínio de ocasião feito por um dia, para um jogo, com um apelo bastante pequeno, que eu, aqui entre nós, também tenho algumas restrições da forma como acabou sendo feito. Mas foi feito por uma pessoa que na ausência, no espaço que se deixou lá, entre o antigo departamento de marketing e a minha chegada, foi uma pessoa que ficou de boa vontade fazendo esse assunto. Como um reflexo, esse assunto entrou através dela. Ela fez essa negociação. Mas é uma negociação que foi muito criticada, que foi usado em um jogo do Vasco, contra o São Caetano, e que pagou muito mais do que isso [R$ 25 mil]. E essas pessoas dizem 'Mas isso está desvalorizando o Vasco'. É desculpa. O que desvaloriza é uma coisa de longo prazo dessa forma."

POSTOS ALE NAS SEMIFINAIS DA COPA DO BRASIL

"A gente fez, por exemplo, no jogo contra o Corinthians, a gente vendeu por R$ 400 mil a camisa do Vasco para dois jogos. Isso é fazer um negócio que é um negócio importante para o clube, não só em geração de receita, mas como demonstração de tamanho e de valor." HABIB'S PAGAR R$ 25 MIL MENSAIS "Acho, sem dúvida nenhuma, que você ter um contrato na forma como está colocado esse que você citou agora há pouco, não tem a ver nem com possibilidade da gente obter daí recursos. O custo, na verdade, que a gente tem com esse negócio, é três vezes maior do que está se pagando. Se eu vendesse essas propriedades todas isoladamente, elas dariam R$ 70 e tantos mil por mês, fora a própria manga. Eu estou falando só as propriedades de placas, de espaço."

HABIB'S TAMBÉM PAGAR 6% SOBRE AS VENDAS BRUTAS DOS PRODUTOS

"E alguém fala que tem 6% sobre a receita. Sabe o que gera isso? R$ 3.500 por mês. 6% da receita. É porque basta fazer matemática. Se você vender R$ 100 mil de produtos alimentícios por mês, o que significaria que você teria que vender para 20 mil pessoas alguma coisa de R$ 5 [preço do kit do Habib's], para dar R$ 100 mil. Em dois jogos que acontecem, no final das contas, por mês [em São Januário], você teria R$ 6 mil de royalty sobre. Então não é aí que está a fonte de receita, sem dúvida nenhuma. A fonte de receita é o tamanho do Vasco e a mídia que o Vasco tem com um espaço como esse."

Fonte: NETVASCO