A promulgação da Medida Provisória 984/2020 poderá fazer cair por terra, antes mesmo de ser assinado, o acordo para a venda de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Com a MP, cabe ao clube mandante vender os direitos de transmissão de suas partidas para a mídia. Assim, a concorrência feita pelos clubes para escolher uma agência que os representasse internacionalmente, pode, pela terceira vez, ser invalidada pelos dirigentes.
Até agora, os clubes não assinaram o acordo com a Global Sports Rights Management (GSRM), que, no dia 17 de abril, foi escolhida para ser a agência responsável pela venda dos direitos do Brasileirão para o exterior. Com a demora e o aparecimento da MP, há uma grande possibilidade de outros clubes, além do Athletico Paranaense, que sempre se manteve fora da negociação, optarem pela venda individual. À Máquina do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou apenas que o contrato não foi assinado. Cabe à Comissão Nacional de Clubes, criada exatamente para definir essa negociação, dar prosseguimento à finalização das negociações com a GSRM, que garantiu um faturamento mínimo de US$ 10 milhões aos times na proposta.
Segundo apurou a reportagem, já começa a crescer o interesse de alguns clubes em fazer a venda sozinho ou em abrir seus canais nas redes sociais para isso, já que a MP permite esse tipo de negociação e não há nenhum acordo coletivo assinado.
No ano passado, durante o Campeonato Brasileiro, o Flamengo chegou a vender a transmissão de alguns de seus jogos para o Canal 11, de Portugal. Além disso, liberou seu canal no Facebook e no YouTube para transmitir partidas. Em todos os casos, sempre foi preciso negociar com o clube visitante a comercialização.
Desde 2018, o Campeonato Brasileiro não é negociado ao exterior. Naquele ano, pela primeira vez em mais de 20 temporadas, a Globo decidiu não comprar os direitos de transmissão internacional da competição e deixou-os para os clubes.
Todas as concorrências feitas pela CBF terminaram com polêmica. Na primeira, a empresa que venceu não conseguiu pagar pela proposta feita, sendo descartada já com o torneio em andamento. Na segunda, a proposta vencedora foi invalidada por embutir direitos de transmissão em casas de apostas, o que motivou os clubes a mudarem o projeto de concorrência, dividido em duas partes: direitos de transmissão e direitos de transmissão para casas de apostas. Agora, a MP pode mudar de novo o rumo da negociação que, há dois meses, era dada como encerrada.
Fonte: Máquina do Esporte
Até agora, os clubes não assinaram o acordo com a Global Sports Rights Management (GSRM), que, no dia 17 de abril, foi escolhida para ser a agência responsável pela venda dos direitos do Brasileirão para o exterior. Com a demora e o aparecimento da MP, há uma grande possibilidade de outros clubes, além do Athletico Paranaense, que sempre se manteve fora da negociação, optarem pela venda individual. À Máquina do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou apenas que o contrato não foi assinado. Cabe à Comissão Nacional de Clubes, criada exatamente para definir essa negociação, dar prosseguimento à finalização das negociações com a GSRM, que garantiu um faturamento mínimo de US$ 10 milhões aos times na proposta.
Segundo apurou a reportagem, já começa a crescer o interesse de alguns clubes em fazer a venda sozinho ou em abrir seus canais nas redes sociais para isso, já que a MP permite esse tipo de negociação e não há nenhum acordo coletivo assinado.
No ano passado, durante o Campeonato Brasileiro, o Flamengo chegou a vender a transmissão de alguns de seus jogos para o Canal 11, de Portugal. Além disso, liberou seu canal no Facebook e no YouTube para transmitir partidas. Em todos os casos, sempre foi preciso negociar com o clube visitante a comercialização.
Desde 2018, o Campeonato Brasileiro não é negociado ao exterior. Naquele ano, pela primeira vez em mais de 20 temporadas, a Globo decidiu não comprar os direitos de transmissão internacional da competição e deixou-os para os clubes.
Todas as concorrências feitas pela CBF terminaram com polêmica. Na primeira, a empresa que venceu não conseguiu pagar pela proposta feita, sendo descartada já com o torneio em andamento. Na segunda, a proposta vencedora foi invalidada por embutir direitos de transmissão em casas de apostas, o que motivou os clubes a mudarem o projeto de concorrência, dividido em duas partes: direitos de transmissão e direitos de transmissão para casas de apostas. Agora, a MP pode mudar de novo o rumo da negociação que, há dois meses, era dada como encerrada.
Fonte: Máquina do Esporte
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