A decisão da CBF de estimar o início do Campeonato Brasileiro para o dia 9 de agosto contrariou os quatro grandes clubes de São Paulo.
A insatisfação de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo decorre de preocupações com dois pontos: a sobreposição de datas com o encerramento do Campeonato Paulista e a teórica vantagem para clubes de outros Estados. Confira abaixo:
Sobreposição com o Paulistão
Ao contrário do que acontece no Rio de Janeiro, único estado a ter retomado seu campeonato, em São Paulo ainda não há data prevista para o reinício do estadual. Os quatro clubes estão autorizados a voltar aos treinos no dia 1º de julho e planejavam ter um mês de preparação antes do reinício no Paulistão, interrompido quando faltavam duas rodadas para o término da primeira fase – seriam necessárias outras quatro datas para quartas de final, semifinais e os jogos duplos das finais.
Os clubes paulistas calculavam que o Brasileirão só seria reiniciado após o fim do Paulistão. Se a data prevista pela CBF para a Série A for mantida, será inevitável que as duas competições sejam disputadas paralelamente.
Uma possibilidade seria tentar antecipar o início do Estadual, reduzindo o tempo de treino. Mas tal decisão não cabe aos clubes nem à Federação Paulista de Futebol, mas sim ao governo do Estado de São Paulo, que recentemente irritou clubes ao adiar a permissão para volta aos treinos.
Disparidade técnica
Os clubes paulistas também se queixam porque terão menos tempo de treino que outros rivais, como Inter, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo, que estão várias semanas à frente. Na avaliação dos dirigentes de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, esses times vão largar no Campeonato Brasileiro com uma vantagem que dificilmente será recuperada depois – sobretudo porque o calendário vai ser extremamente apertado depois que as competições recomeçarem.
Procurada para comentar a insatisfação dos clubes paulistas, a CBF não quis se manifestar. Segundo o GloboEsporte.com apurou, a entidade não trata 9 de agosto como uma decisão fechada. A confederação vai avaliar a evolução do combate ao coronavírus em todas as cidades e estados que têm times nos seus torneios. Eventualmente essa previsão pode ser revista.
Fonte: GloboEsporte.com
A insatisfação de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo decorre de preocupações com dois pontos: a sobreposição de datas com o encerramento do Campeonato Paulista e a teórica vantagem para clubes de outros Estados. Confira abaixo:
Sobreposição com o Paulistão
Ao contrário do que acontece no Rio de Janeiro, único estado a ter retomado seu campeonato, em São Paulo ainda não há data prevista para o reinício do estadual. Os quatro clubes estão autorizados a voltar aos treinos no dia 1º de julho e planejavam ter um mês de preparação antes do reinício no Paulistão, interrompido quando faltavam duas rodadas para o término da primeira fase – seriam necessárias outras quatro datas para quartas de final, semifinais e os jogos duplos das finais.
Os clubes paulistas calculavam que o Brasileirão só seria reiniciado após o fim do Paulistão. Se a data prevista pela CBF para a Série A for mantida, será inevitável que as duas competições sejam disputadas paralelamente.
Uma possibilidade seria tentar antecipar o início do Estadual, reduzindo o tempo de treino. Mas tal decisão não cabe aos clubes nem à Federação Paulista de Futebol, mas sim ao governo do Estado de São Paulo, que recentemente irritou clubes ao adiar a permissão para volta aos treinos.
Disparidade técnica
Os clubes paulistas também se queixam porque terão menos tempo de treino que outros rivais, como Inter, Grêmio, Atlético-MG e Flamengo, que estão várias semanas à frente. Na avaliação dos dirigentes de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, esses times vão largar no Campeonato Brasileiro com uma vantagem que dificilmente será recuperada depois – sobretudo porque o calendário vai ser extremamente apertado depois que as competições recomeçarem.
Procurada para comentar a insatisfação dos clubes paulistas, a CBF não quis se manifestar. Segundo o GloboEsporte.com apurou, a entidade não trata 9 de agosto como uma decisão fechada. A confederação vai avaliar a evolução do combate ao coronavírus em todas as cidades e estados que têm times nos seus torneios. Eventualmente essa previsão pode ser revista.
Fonte: GloboEsporte.com
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