Abre comércio. Fecha comércio. Avança… Retrocede. Ondas branca e verde. E a amarela que nunca chega? O que é essencial? Posso abrir minha loja? Tem gente abrindo e eu fechada. A empresa encerrou as atividades. Cadê a fiscalização? Isso não é justo.
Estes fragmentos acima são de diálogos constantes entre os comerciantes de Conselheiro Lafaiete desde o dia 30 de março quando decreto municipal determinou o fechamento dos estabelecimentos. E o que se imaginava ser algo de curta duração, ou melhor organizado, transformou-se num pesadelo para a classe responsável por grande parte da geração de emprego, fomento da economia e desenvolvimento da cidade.
A falta generalizada de informação, o desconhecimento científico sobre o inimigo invisível e a politização de uma pandemia atingiram em cheio não só a saúde do brasileiro, com seus milhões de infectados e mortos, mas também o seu cotidiano profissional e familiar. O medo do desemprego, da falta de dinheiro para sustentar a família, joga alguns numa gigantesca arena para digladiar. De um lado alguns bradam por saúde e isolamento social, e outros por trabalho; como se não fosse tão necessário que ambos caminhem juntos. Sem saúde e sem estarmos vivos não há clientes para ir às compras. Mas sem trabalho não há condições financeiras para o básico, e começam a faltar recursos, inclusive, para cuidar da sua saúde. Com lojas fechadas não há como pagar salários, nem impostos, nem aluguel, nada. E forma-se um enorme círculo vicioso de prejuízos e perdas. Realmente não é justo. Para nenhum dos lados.
Dia do Comerciante
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete (CDL) , Edvaldo José Thereza, em vídeo lembra que hoje é o Dia do Comerciante, e que as palavras do momento são: perseverança, reflexão e inovação de atitude.
Clique no link abaixo e assista ao vídeo.
Fonte: http://www.fatoreal.com.br/
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