‘Não é prudente', diz governador Romeu Zema sobre Copa América em Minas Gerais

 Zema é contra competição continental neste momento — Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

Sedes ainda não foram definidas pela Conmebol

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se pronunciou na tarde desta segunda-feira (31) a respeito da possível realização da Copa América no Estado. Para ele, não é prudente que uma competição de tamanho porte seja feita nesse momento de pandemia.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se pronunciou na tarde desta segunda-feira (31) a respeito da possível realização da Copa América no Estado. Para ele, não é prudente que uma competição de tamanho porte seja feita nesse momento de pandemia.

“Num momento de pandemia, em que os hospitais ainda continuam com o nível de ocupação extremamente elevado, e que há possibilidade de uma terceira onda não está descartada, eu avalio como não prudente fazermos qualquer evento que tenha aglomeração”, disse em entrevista à CNN Brasil

“A situação do Estado de Minas, apesar de estar bem melhor do que a média no Brasil, não é uma situação livre de riscos, então eu gostaria muito que isso pudesse ser postergado”, completou o governador.

Ainda de acordo com Zema, a realização dos eventos que já existem são difíceis, e a chegada de um novo pioraria a situação. “Da mesma maneira que temos tido campeonatos sem público, que temos tido todas essas medidas no sentido de evitar aglomerações, não podemos nos dar ao luxo de brincarmos, de menosprezarmos este inimigo invisível e imprevisível”, concluiu.

Entenda

A princípio, a Argentina iria sediar a Copa América juntamente com a Colômbia. No entanto, devido aos problemas políticos e sociais que o país vinha enfrentando, os hermanos assumiram a responsabilidade sozinhos. Nesse domingo (30), devido ao agravamento da pandemia de coronavírus, a Argentina deixou de ser sede.

Já nesta segunda-feira (31), a entidade desportiva anunciou que o campeonato será disputado no Brasil, com início para junho. Conforme a Conmebol, o governo brasileiro e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) viabilizaram a decisão.

FONTE O TEMPO