Em mais de 12 horas de percurso, entre 6 da manhã e seis da tarde, num total de cerca de 70kms. O ponto mais elevado da nossa região está situado na divisa de Catas Altas da Noruega com Ouro Preto, na serra de Santo Inácio, localidade denominada Malta. E, no mês passado, pedalamos até lá para registrar esta área cuja altitude culminante é de 1.445 metros em relação ao nível do mar, medição in loco.
O acesso se faz pela cidade de Catas Altas da Noruega sentido localidade de Santo Inácio: daí, é só morro íngreme para chegar ao topo culminante. O plantio de eucalipto na área dificulta a vista da paisagem do entorno, que apenas se descortina nas áreas mais abertas. As vistas nos permitem observar a serra do Itacolomi, a serra da Mantiqueira, o amplo vale dissecado pelo rio Piranga, entre outros conjuntos do Espinhaço.
Esse topo elevado da serra de Santo Inácio pode ser visto de vários outros morros da nossa região, como do Mandengo, por exemplo, situado em Piranga. De acordo com moradores locais, a área pertence à chamada “Mata da Companhia”, de antiga propriedade da extinta Alcan.
O lugar é remoto, mas digno de beleza para trilhas e caminhadas. De lá, seguimos até o segundo ponto mais alto da nossa região, situado nas “costas” do distrito de Monsenhor Izidro, na serra de Itaverava, divisa deste município com o de Ouro Branco, cuja medição local foi de 1.417 em relação ao nível do mar. Desse topo, tem-se uma vista privilegiada da serra da Mantiqueira e de boa parte do alto e médio vale do Piranga, das serras de Camapuã, de Ouro Branco e do Itacolomi.
Este local faz a divisão de três bacias hidrográficas: Carmo, Piranga e São Francisco. Os dois pontos são de grande potencial para o turismo da nossa região e chamam muito a atenção, pois estão, inclusive, mais altos do que a própria nascente do rio Piranga, situada em Ressaquinha, na serra da Trapizonga, com altitude culminante de 1.358 metros. De Catas Altas até os dois topos mais elevados da nossa região são cerca de 70km (ida e volta).
O protagonista desta aventura foi Patrício Guará Drone, um ambientalista, ativista cultural. “Um trecho que poderia ser uma rota turística”, sugeriu.
FONTE E FOTOS GUARA DRONE
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