Facilidade de acesso e interatividade transformam a experiência dos fãs
A popularização dos aplicativos para acompanhar resultados esportivos já é uma realidade, mas a tendência se intensifica durante as Olimpíadas. A facilidade de encontrar informações em um só lugar é o principal atrativo desses apps, que reúnem estatísticas, escalações e penalidades em tempo real, de forma gratuita. Durante os Jogos Olímpicos de Paris, estas ferramentas têm feito a diferença para fãs de esportes que não querem ficar por fora do quadro de medalhas.
Um estudo da Statista, realizado durante as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, já apontava essa tendência. O uso de apps esportivos aumentou significativamente em diversos países, com crescimento de 14% nos EUA, 60% no Reino Unido, 91% na Itália, 107% na França, 140% na Espanha e 156% no Canadá, se comparado com o uso um mês antes dos jogos.
Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa responsável pelo desenvolvimento de apps para marcas como Habibs, destaca a importância dessa mudança na forma como os torcedores consomem informações. “Os aplicativos oferecem uma experiência personalizada, permitindo que os usuários escolham quais esportes e atletas querem acompanhar de perto. Isso cria um engajamento maior e uma conexão mais forte com os eventos. Além disso, ajudam a encontrar em qual plataforma acontece uma transmissão, já que mesmo dados básicos como estes se encontram difusos na era do streaming”, afirma.
Evolução do consumo esportivo
A evolução dos aplicativos esportivos demonstra uma mudança no modo como os fãs consomem conteúdo sobre esportes. Não faz muito tempo que a principal fonte de informação eram as transmissões televisivas e os sites especializados. Hoje, os apps proporcionam uma experiência mais imediata, permitindo que os usuários acompanhem resultados e estatísticas, assistam a vídeos dos melhores momentos e recebam notificações instantâneas sobre seus esportes favoritos.
Muitos desses aplicativos também oferecem recursos adicionais, como análises detalhadas, entrevistas exclusivas e interações em redes sociais, ampliando o leque de opções para os torcedores. Esse nível de interatividade transforma o espectador passivo em um participante ativo, que pode comentar, compartilhar e até mesmo participar de enquetes e competições. Afinal, a segunda tela já é uma companhia indispensável para muitos durante transmissões ao vivo.
No entanto, a aplicação dessa tecnologia não se limita aos telespectadores. Já é possível usar os aplicativos como uma extensão da experiência nos estádios. O app da FIFA, desenvolvido para a última Copa do Mundo, é um exemplo disso. Esse recurso adicional usa a realidade aumentada e, quando a câmera é apontada para o campo, exibe dados e estatísticas dos jogadores no gramado. É a vida real cada vez mais integrada com as novas tecnologias.
Impacto na indústria esportiva
Com mais pessoas utilizando aplicativos para acompanhar suas modalidades favoritas, há um aumento no valor dos direitos de transmissão e na receita gerada por anúncios direcionados.
Empresas de tecnologia e desenvolvedores de aplicativos estão constantemente inovando para oferecer novas funcionalidades que atraem e retêm usuários. Já empresas de apostas esportivas e conglomerados de mídia possuem os seus próprios aplicativos, com o objetivo de se tornar a referência número 1 para os fãs de esportes buscarem suas informações.
Rafael Franco observa que essa tendência continuará a crescer nos próximos anos. “A tecnologia está evoluindo rapidamente, e os aplicativos esportivos estão se adaptando para oferecer experiências ainda mais imersivas. A realidade virtual, por exemplo, está começando a ser integrada, o que promete revolucionar ainda mais a forma como acompanhamos os eventos esportivos. Os fãs de esportes estão cada vez mais exigentes e buscando novas maneiras de se conectar com os eventos e atletas. Os aplicativos atendem a essa demanda”, conclui.
Sobre Rafael Franco
Empresário que atua no mercado de tecnologia há 20 anos, a paixão o levou a se aprofundar nesta área e por isso se graduou em Ciência da Computação com pós em Engenharia de Software. Também foi executivo de multinacionais liderando projetos premiados por grandes empresas. Em 2015 fundou a Alphacode, empresa presente em São Paulo, Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA) em que atualmente é CEO. Lidera um time de especialistas em experiências digitais com grande destaque para projetos de aplicativos mobile, sendo responsável por projetos de grande porte neste segmento como Grupos Habib’s, Madero e TV Band. Comanda o time responsável por dezenas de aplicativos que atendem mais de 20 milhões de pessoas todos os meses, principalmente nos segmentos de Delivery, Saúde e Fintechs.
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