Em artigo, psicólogo Rafael Ávila aponta que 'a falta de articulação do Ministério da Saúde preocupa'; leia abaixo
por Rafael Ávila, Psicólogo especializado em Jogo Responsável
Com a regulamentação certa para 2025, vemos constantemente a manifestação de diversos agentes públicos, como os vinculados à Secretaria de Apostas e Prêmios, o Ministério do Turismo, o Ministério do Esporte e, principalmente, o Ministério da Fazenda.
Mas ainda não tivemos a manifestação e as expectativas de uma área muito importante quando se fala em um mercado regulamentado de jogos de azar: o Ministério da Saúde e as políticas públicas de saúde mental que estão previstas para proteger os usuários que possam desenvolver o Transtorno do Jogo e aumentar a demanda por serviços do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
A falta de articulação e movimentação do Ministério da Saúde preocupa por não parecer que entendem a problemática que existe hoje no país, com grande procura por tratamentos da dependência no jogo e, até, a procura de auxílios da assistência social por parte daqueles que se encontram desempregados e superendividados por dívidas decorrentes da prática.
Para termos um mercado de sucesso, sustentável e com benefícios para a sociedade, é preciso reconhecer que, junto com o maior acesso às plataformas que oferecem jogos de azar, teremos também um aumento da dependência e da busca por tratamento especializado.
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