sábado, 26 de outubro de 2024

Especialista em Jogo Responsável critica omissão do governo em políticas contra ludopatia

 Aposta Legal Brasil

Em artigo, psicólogo Rafael Ávila aponta que 'a falta de articulação do Ministério da Saúde preocupa'; leia abaixo

por Rafael Ávila, Psicólogo especializado em Jogo Responsável

Com a regulamentação certa para 2025, vemos constantemente a manifestação de diversos agentes públicos, como os vinculados à Secretaria de Apostas e Prêmios, o Ministério do Turismo, o Ministério do Esporte e, principalmente, o Ministério da Fazenda.

Mas ainda não tivemos a manifestação e as expectativas de uma área muito importante quando se fala em um mercado regulamentado de jogos de azar: o Ministério da Saúde e as políticas públicas de saúde mental que estão previstas para proteger os usuários que possam desenvolver o Transtorno do Jogo e aumentar a demanda por serviços do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

A falta de articulação e movimentação do Ministério da Saúde preocupa por não parecer que entendem a problemática que existe hoje no país, com grande procura por tratamentos da dependência no jogo e, até, a procura de auxílios da assistência social por parte daqueles que se encontram desempregados e superendividados por dívidas decorrentes da prática.

Para termos um mercado de sucesso, sustentável e com benefícios para a sociedade, é preciso reconhecer que, junto com o maior acesso às plataformas que oferecem jogos de azar, teremos também um aumento da dependência e da busca por tratamento especializado.

Uma regulamentação de sucesso depende de uma articulação bem-sucedida por parte da área da saúde pública.
Para isso, deve haver a oferta de treinamentos capacitantes, políticas públicas específicas para esse setor, informativos sobre quais sintomas devem ser observados, formas de tratamento, locais corretos para encaminhamento.

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