Em novo episódio da série "Fala, Rivaldo!", o pentacampeão e embaixador da Betfair relembrou as pressões na carreira, relação com torcidas e amizades que fez no mundo do futebol
A Betfair acaba de lançar mais um episódio da série de entrevistas “Fala, Rivaldo!”. Embaixador da casa de apostas, o ex-jogador falou sobre histórias de sua carreira, momentos de pressão que passou dentro das quatro linhas e também contou sobre as “resenhas” e jogadores com quem ele mais teve amizade durante seus 25 anos atuando como profissional. O vídeo com o bate-papo já está disponível no canal da Betfair no YouTube.
Apresentado pela jornalista Rosiane Siqueira, o bate-papo com Rivaldo abordou temas como as cobranças - da torcida e da imprensa - o acompanharam desde o início da sua carreira.
“Eu era amador, mas tive a oportunidade de jogar algumas partidas pelo Santa Cruz. E foi difícil, porque o Santa Cruz é um time grande e você, com 19 para 20 anos, como profissional vai ser muito cobrado. A torcida cobra muito, o Santa Cruz precisava de resultados e você saindo da base para ir jogar no profissional, que é aquela pressão”, declarou o jogador à Betfair.
Aprendendo a lidar com a pressão
Falando um pouco mais sobre a responsabilidade e pressão dentro de campo, o pentacampeão falou sobre como a imprensa e torcida podem impactar os jogadores. “Cada vez aumenta a responsabilidade, você sai do Santa Cruz, vai para o Mogi Mirim, depois vai pro Corinthians. Então a pressão sempre aumenta, principalmente quando a imprensa vê que você tem talento, que você pode dar muito mais para o clube, a própria pressão dos torcedores do Corinthians também é normal, só que eu fui me acostumando com isso.”
“Essa pressão eu sempre soube administrar, sabendo que é difícil, mas você sabe que os torcedores, a imprensa vêem que você pode dar um pouco mais,é normal essa cobrança.Então eu me acostumei com isso, com as críticas. E fui fazendo o meu trabalho, e graças a Deus as coisas saíram bem”, declarou Rivaldo à Betfair.
Relação com as torcidas
Falando sobre o começo da carreira, o ex-jogador contou sobre como ficou nervoso em jogar pelo Santa Cruz. “É muito tenso quando você inicia sua carreira, você começa a jogar no clube que ainda é um clube de coração. A gente fica preocupado para não querer errar. A gente sabe da pressão da torcida e da imprensa. Então foi um momento difícil no início da minha carreira, quando eu comecei no Santa Cruz.”
Ex-jogador do Corinthians, Rivaldo também lembrou de um episódio complicado que passou quando ainda jogava pelo time do Parque São Jorge. “Depois de uma derrota de 4 a 2 para o Santos, foi difícil para todo mundo. A torcida do Corinthians estava revoltada e muitos torcedores que estavam no Pacaembu naquele dia foram para o Parque São Jorge esperar os jogadores. Avisaram a gente no ônibus sobre a torcida e tivemos que descer em outro lugar e fui para meu apartamento com um carro da polícia”, lembrou o jogador.
“Nesse momento você sabe que está em um time grande que ninguém aceita perder. Agora, a única tristeza é que não pode chegar a violência. Criticar é normal, mas ameaçar a família, o próprio jogador, eu já não acho certo em nenhum lugar”, avaliou Rivaldo.
Os parceiros de resenha e o grupo do Penta
Com uma carreira de 25 anos vivendo de futebol, as amizades e histórias fazem parte da história do ex-jogador. Durante o “Fala Rivaldo”, o pentacampeão falou sobre os temas. “Tenho alguns amigos daquela época, alguns que eu comecei a amizade na época da base e no profissional do Santa Cruz e do Mogi Mirim.”
Rivaldo comentou sobre os jogadores que mais eram da resenha. “Olha, no Palmeiras eu tive o Flávio Conceição, o Amaral, o Antônio Carlos, César Sampaio e vários outros jogadores. Vampeta, Denilson, Amaral, animavam o vestiário, alí o jogador tem que estar sempre descontraído, brincando. Às vezes a gente fala tanta coisa, que não fala do jogo e entra descontraído na partida", comentou o embaixador da Betfair. Ele ainda destacou que Amaral e Vampeta como os maiores “contadores de histórias”. “Eles têm muitas histórias. Claro que eles dão uma aumentada nas histórias para que todo mundo goste e dê risada, eles animam muito o grupo e isso sempre foi muito positivo.”
Para concluir, Rivaldo contou que os jogadores campeões com a Seleção Brasileira em 2002 ainda tem um grupo para resenhas e bate-papos. "Tem um grupo sim, quase todos os jogadores estão lá. Eu dou muita risada lá com toda a resenha entre os jogadores, às vezes eu olho só para dar risada”, finalizou o ex-jogador.
Sobre a Betfair
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